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. AUJOURD'HUI VOYAGES
O IMPERDÍVEL NO RIO DE JANEIRO
A Academia da Cachaça abre uma exceção e serve a feijoada (tradicionalmente servida aos sábados )na sexta-feira. Pequeno bar, dominado por uma bandeira do Brasil feita de bandeirolas coladas no teto, esta academia vende cachaças vindas de todo o Brasil, uma raridade num país que não cultiva a safra em matéria de álcool popular.
<< Fundada em 1985 >>, anuncia orgulhosamente o estabelecimento, uma mania carioca que já diz tudo sobre a concepção de tempo na jovem América. Aqui os acadêmicos cachaceiros, entre eles Noca , pilar nonagenário da escola de samba Portela - outro universo extremamente codificado - se reúnem para distribuir os bons pontos: Magnífica, Salinas, Meia Lua, Beija Flor, Coqueiro, Maré Alta, tantas estrelas de 45º, que com freqüência, têm seus nomes emprestados da natureza.
A mais cara, produzida em Minas Gerais, está descrita na carta desta forma: <<Anísio Santiago (ex-Havana) >>. Antes de morrer, em 2002, aos 92 anos, Anísio Santiago, seu fabricante perdeu um processo movido pela Matriz ( Pernod Ricard ) do rum cubano Havana Club . Porém não renunciaram totalmente à sua identidade ! Ex-Havana, então, para sempre, decidiram os acadêmicos! A Academia da Cachaça serve batidas de frutas ou de coco (suco + cachaça) e transborda de gente pela calçada.
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